Afinal... o que devemos comer? por Michele Birck, PhD
- Michele Birck
- 17 de jun. de 2018
- 4 min de leitura
RESENHA DO LIVRO: Afinal… O Que Raio Devemos Comer? Dr. David Friedman
Durante 25 anos de prática profissional na medicina, e como investigador e anfitrião em programas de televisão e rádio, o Dr. David Friedman entrevistou centenas de médicos, autores e outros peritos nas áreas da nutrição e saúde. Desde defensores das dietas Vegana, Paleo, Gluten Free, Low Carb até aos defensores da dieta Mediterrânica, as opiniões eram, muitas vezes, opostas.
Frustrado com estas recomendações divergentes Friedman dedicou-se a investigar toda essa informação, e o resultado foi um livro que esclarece os fatos e as ficções para nos explicar afinal o que a ciência mostra que é saudável (e o que não é).
Neste livro, Dr. Friedman esclarece muitos mitos alimentares, a importância da comida biológica, o negócio $ dos suplementos, o problema da indústria alimentar: pesticidas, antibióticos e a dificuldade em comermos comida genuína.
Afinal de contas… nós somos o que comemos!
Pois bem, segundo Dr. Friedman:

- A dieta do homem das cavernas. As provas arqueológicas e científicas nos mostram que o homem pré-histórico era principalmente vegetariano. Talvez tenha resolvido comer carne quando já não havia plantas, frutas, vegetais e legumes.
- Leite de vaca: devemos ou não consumir? É ou não é uma fonte de cálcio? Quando ingerimos caseína, ou cola feita a partir do leite, o nosso corpo a ataca por meio da produção de mucos que podem provocar bronquites, alergias, asma, gripe, sinusite, infecções auditivas, síndrome do intestino irritável, e diarreia. Fontes como amêndoas, abobrinha, gergelim e espinafre fornecem muito cálcio e magnésio, permitindo que os dois parceiros façam um trabalho perfeito. O leite de vaca, pasteurizado ou não, é uma fonte insuficiente de cálcio e, por isso, não ajuda a ter ossos fortes.
- Carnes vermelhas potencializam ou não alguns tipos de câncer? A ciência provou que os seres humanos não precisam comer carne de vaca para obterem proteína. Na verdade, a proteína da carne bovina tem estado associada a diabetes, câncer, colesterol, hipertensão, doenças cardíacas e AVC. A carne vermelha pode, ainda, conter bactérias, hormônios de crescimento e antibióticos. Uma vez que os seres humanos têm um trato intestinal comparativamente maior do que os carnívoros, os restos de carne vermelha ficam mais tempo no cólon, levando à putrefação na parte inferior do cólon, podendo transformar-se em amoníaco e, assim, tornar-se tóxica.
- Frango, o que dizer deste alimento? Para obter benefícios cardiovasculares, cerebrais, da tireoide, da digestão, do humor e da nutrição, coma frango. Contudo, para uma produção em grande escala, descobriu-se que dar antibióticos ao frango destrói as bactérias boas nos seus intestinos e interrompe a digestão, fazendo-os crescer mais rápido e depressa.
- Ovos e Peixe: os seus benefícios e riscos para a nossa saúde. Há provas arqueológicas de que o ovo era consumido no Período Neolítico. A galinha já era domesticada na Índia 3200 anos A.C. Ovos são uma excelente fonte de proteína e gordura saudável e seu consumo regular pode prevenir coágulos de sangue, AVC e ataques cardíacos. Prefira ovos de galinhas criadas no pasto, a gema será cor de laranja brilhante. O peixe selvagem (que não é criado em cativeiro) é uma excelente fonte de proteína e ômega 3. O peixe promove o funcionamento normal do cérebro e reduz os riscos de depressão, Alzheimer e diabetes.
- Porco, comer ou não comer? A ciência provou que o porco é um dos maiores portadores de agentes patogênicos, incluindo toxinas e vermes por serem necrófagos, isto é, comerem insetos mortos, cadáveres em decomposição, fezes, lixos e, por vezes, até outros porcos. Se for comer essa carne, prefira a do porco criado solto, evite as partes gordas, prefira o lombo e cozinhe muito bem a carne antes de consumir.
- O problema da indústria alimentar: antibióticos, pesticidas, arsênio, geneticamente modificados. O leite de vaca contém sangue, bactérias, hormônios de crescimento e antibióticos. A investigação tendenciosa, a legislação corrupta e conflito de interesses recheiam os bolsos de grandes corporações, políticos e cientistas corporativos. Os inseticidas são químicos usados para controlar, repelir ou matar insetos e outras pestes. Os herbicidas são usados para matar plantas indesejadas. Ambos são tipos de pesticidas. Cerca de 80% de todos os herbicidas e inseticidas nos EUA são utilizados em plantações de milho e soja, que depois são usados na alimentação do gado.
- A controvérsia das vitaminas. Estudos imparciais demonstraram os perigos das vitaminas sintéticas e dos suplementos minerais. Muitos suplementos no mercado são criados em laboratório com os mesmos químicos encontrados em removedores de esmalte, produtos de limpeza de metais, gasolina, tinta. Já as vitaminas e os minerais naturais não são tóxicos. Estes nutrientes, criados pela natureza, ajudam a prevenir doenças e a aumentar a longevidade.
- A saúde está no solo: uma dieta a base de plantas. A investigação imparcial mostra que os benefícios de uma alimentação a base de plantas são incontestáveis. Todos os minerais, vitaminas, aminoácidos, fibras, enzimas, proteínas e hidratos de carbono complexos necessários à sobrevivência humana podem ser encontrados na fruta e nos vegetais. Contudo, sugere-se consumo de alimentos frescos, da época, e de forma alguma que sejam geneticamente modificados.
ATENÇÃO#1: essas informações não refletem, necessariamente, a opinião da Coach Dra. Michele Birck, tampouco substituem consultas médicas e/ou nutricionais individualizadas.
ATENÇÃO#2: autorizo a reprodução deste material desde que citada minha autoria.
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